Nunca mais.
Tempo extremo, infame.
Para sempre.
Tempo infindo, insano.
Fim algum.
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Em incerta hora,
inexato instante,
entre o nunca e o sempre,
de doentias entranhas,
escapuliram, sorrateiros,
O Para sempre,
O Nunca mais.
Inventaram-se as dores do mundo.
Pariu-se a morte da paz.
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Com a espada, a lâmina,
do aço mais nobre e confiável,
de ponta crua, fria, friel,
Divida-se, rasgo-corte,
em golpe exato,
a garganta, o peito, o ventre,
E à biceps, à forceps,
em inverso parto (ré-vida),
Reentranhe-se,
Nas profundezas invisíveis,
da indizível criatura,
as suas desumanas criações.
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E que nunca mais se aprenda,
E que para sempre se esqueça,
como foram criados, de que forma se cria,
o Nunca mais.
o Para sempre.
Para todo o sempre.