quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Distraído

Quantas horas já se me ofereceram
sem que eu a elas tivesse dado a necessária atenção?

Quantos minutos morreram
sem um íntegro olhar meu à pluralidade singular das coisas?

Quantos segundos passaram
vazios, desde que passei a fazer parte do conjunto dos tempos?

Quanto mais terei que perder e morrer
até me aperceber das horas, minutos e coisas
até não mais passar incólume
pelas vias dos fatos? 

Um comentário:

  1. Profundo.. pra se ler lentamente... ao passar das horas... minutos.... segundos... cada um intensamente vivido.

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