O homem dentro do terno,
mata
Há muito, mata.
O seu terno, uma couraça
Em seu peito um cora-cão.
O homem dentro do velho,
treme
Há muito teme.
Em seus pelos muitas cãs
Da sua cova, um medo insão.
Se é terno somente a veste
Não o sentir de quem o
veste
O manto afasta o abraço
fraterno
Se mata, o verbocídio
O ato-fato, a ceifa do nome
da seiva
A folha falha, espalha,
palha
Se o chão é cova
Um passo em falso
O alçapão
Se a cã se espalha
O branco embaça
A nula ação
Pausa... Preencho, invento,
a ti dôo:
Uma manta-térnica
Um arte-fato
Um chão-colchão
Uma florida-mata...
Uns, dois, três, alça-pães
Aos ares, doces e amores!
Mil cãs-can-cans
Pernas e pelos em cores!
Um cão-cantinho-bichinho
Em teu regaço, eu quentinho
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