Um velho moço,
de certa idade avançada,
avançando seus olhos às moças,
bundas, pernas e coxas,
de vez em quando, se indaga:
“meu deus, para que tanta carne?”.
Não tem pudores em excesso,
lascividades, tampouco.
Mas eis que este moço velho,
de incerta idade indevida,
enfim descobre:
o sexo não é mero anexo
de um corpo incompreendido,
ainda na lida, ainda com vida.
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